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27 de Abril de 2024
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    A seguradora não pagar a indenização do seu carro ?

    Esta situação em que a empresa de seguro se nega a cumprir com o acordado é mais comum do que se pensa.

    há 3 anos

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    Mas, na maior parte das vezes, há um motivo justo.

    Neste artigo, você descobrirá o que fazer se a seguradora não pagar a indenização do seguro auto. Continue lendo!

    Conheça as situações que fazem a seguradora não pagar a indenização do seguro auto

    Existem muitas situações que podem fazer a seguradora não pagar a indenização do seguro auto.

    A seguir, mostraremos algumas delas.

    Vamos relacionar aqui os motivos mais comuns:

    1. Faltando documentação

    O primeiro e mais comum dos motivos que fazem a seguradora não pagar a indenização do seguro auto é a ausência de documentos solicitados.

    Muitas vezes, as pessoas não se atentam corretamente aos documentos exigidos e acabam esquecendo de entregar um ou mais deles após o sinistro.

    Isso faz com que a indenização atrase ou mesmo seja negada.

    Então, é preciso providenciar toda a documentação, para não ficar com a indenização retida.

    Normalmente, quando falta algum dado, a empresa informa ao segurado.

    Então, o prazo para pagamento da indenização, que é de 30 dias, é pausado.

    Ele só será retomado quando as informações forem completadas.

    1. Atraso do pagamento do seguro

    Motivo muito comum que faz com que a seguradora se negue a pagar a indenização.

    Muitas pessoas optam por parcelar o valor da apólice e, quando acontece um sinistro e o segurado tem alguma parcela em atraso, a seguradora pode sim se recusar a pagar a indenização.

    Por isso, procure manter seus pagamentos sempre em dia.

    Na maior parte das vezes, a seguradora permite que o usuário negocie a dívida para receber a indenização.

    Então, é importante conversar com a empresa caso este imprevisto aconteça.

    Dependendo do tempo de atraso das parcelas, a apólice pode ser cancelada.

    Nesse caso, não há o que ser feito.

    Você terá que pagar sozinho pelo prejuízo com o carro.

    1. Falta de cobertura para o sinistro

    Quando contratar uma cobertura apenas para casos de furto ou roubo, não espere que você receba uma indenização caso sofra uma colisão e seu carro seja caracterizado como perda total.

    O seguro cobrirá apenas as situações descritas na apólice, as coberturas contratadas.

    Esteja muito atento e consciente no momento de escolher suas coberturas e fechar o contrato do seguro auto.

    O melhor é, sempre que possível, contratar um seguro o mais completo possível.

    Ou seja, com o máximo de coberturas.

    Assim, você terá a certeza de que será ressarcido caso algo ocorra.

    Mas atenção: não contrate coberturas que não façam sentido ao seu caso.

    Por exemplo: por que você contrataria uma cobertura contra inundação, se sua cidade não sofre esse tipo de problema?

    O número de coberturas influencia diretamente o custo do seguro.

    Exagerar pode ser um desperdício de dinheiro.

    1. Informações incorretas e/ou falsas

    Muitas pessoas passam informações erradas ou omitem detalhes quando estão preenchendo a proposta do seguro, com a intenção de conseguir um preço menor na apólice.

    Por exemplo: uma motorista mulher paga menos pelo seguro auto do que um motorista homem.

    Afinal de contas, elas sofrem menos acidentes.

    Este aspecto e a maior prudência das mulheres diminuem seu risco de sinistro, barateando o seguro.

    Mas após um sinistro, a seguradora verifica se as informações que possui condizem com a realidade.

    Se você é homem e dirige o carro todos os dias, mas sua esposa, filha ou outra contratou o sinistro em seu lugar, poderão ocorrer problemas.

    Isso porque, a seguradora entenderá a contratação por outra pessoa como tentativa de fraude, de pagar menos pelo seguro.

    Pela fraude, ela poderá se negar a pagar a indenização.

    Portanto, no momento da contratação, não minta, nem omita nenhuma informação sobre seu veículo e a rotina de uso dele.

    1. Sinistros acontecidos em condições ilegais

    Se você bater seu carro enquanto dirigia embriagado ou em uma corrida ilegal, por exemplo, não espere que o seguro cubra os danos.

    Caso seja comprovado que o motorista estava agindo contra a legislação brasileira, ele terá o pagamento da indenização recusado.

    Além disso, precisará prestar contas ao Estado brasileiro devido o seu descumprimento da lei.

    1. Acidentes com motoristas sem habilitação

    Se uma pessoa sem carteira de habilitação pegar seu carro e sofrer um acidente com ele, o seguro não cobrirá as perdas.

    Isso mesmo que você tenha cobertura para motoristas secundários.

    A regra é simples: seu carro só deve ser dirigido por você e por pessoas indicadas como condutores secundários no contrato de seguros.

    Você também pode emprestar o veículo para amigos e parentes, e ele ainda estará segurado.

    Porém, se quem dirigir o carro for alguém sem CNH, você perderá todo o direito à indenização.

    Por isso, nunca deixe que seu veículo seja dirigido por um indivíduo desabilitado e/ou menor de idade.

    1. Situações que naturalmente oderece risco

    Você estacionou seu carro na rua, esqueceu de fechar uma das janelas e ele foi roubado.

    Esta é uma situação onde cabe o que as seguradoras chamam de “Agravamento de Risco”.

    Ou seja, você expôs seu veículo ao um risco maior do que o normal.

    Se isso for comprovado, a seguradora pode, sim, se negar a pagar a indenização.

    1. Mudanças na estrutura e acessórios de valor

    Promover mudanças na estrutura do carro pode fazer com que a seguradora se recuse a cobrir a indenização.

    Principalmente se isso for feito durante o período de vigência e a seguradora não for comunicada.

    O mesmo vale para se forem instalados equipamentos de valor que possam chamar mais a atenção de ladrões.

    Em ambos os casos, o risco de sinistro do veículo será aumentado.

    Seja por “atrair” ladrões, seja por modificar a estrutura do auto e favorecer acidentes.

    Ou seja, as seguradoras fazem a análise de risco do veículo para determinar o preço do seguro.

    Com as modificações no carro, esse risco pode aumentar.

    Se isso ocorrer, o preço pago pela proteção não será correspondente ao que está sendo coberto.

    Logo, a empresa poderá negar a indenização.

    A dica é: sempre que possível, converse com a seguradora antes da modificação.

    Assim, ela poderá te orientar quanto às mudanças necessárias no seguro.

    Se as mudanças já tiverem sido feitas, entre em contato com a empresa e informe-a.

    Pode ser algo simples, como o uso de um rádio automotivo.

    Informar a seguradora vai permitir que ela recalcule o preço do seguro.

    Para você, será melhor pagar um extra do que ficar sem indenização após um sinistro.

    1. Desastres naturais

    Se a apólice contempla cobertura para desastres naturais e o local que o carro está estacionado alagar ou uma árvore cair sobre ele, você não terá dificuldade para receber a indenização.

    Se não possuir essa cobertura, você precisará arcar sozinho com o prejuízo.

    Outra coisa que pode ocorrer para a seguradora não querer pagar indenização é o motorista se colocar em risco e causar danos ao carro.

    Por exemplo: se uma rua estiver alagada e o indivíduo tenta atravessá-la com o carro, danificando o veículo, fica subentendido que a pessoa assumiu o risco.

    Essa atitude isenta a seguradora de pagar qualquer valor.

    1. Roubo na porta de casa

    Se você declara que possui garagem em casa, mas o carro está estacionado na porta de casa e sofre um sinistro, pode ocorrer de não haver o pagamento da indenização.

    Tudo bem que seus direitos caso a seguradora não pague a indenização do seguro auto devem ser preservados.

    Mas, nesse caso, se entende que foram fornecidas informações inverídicas, já que no formulário o local que constava como o qual o carro ficava estacionado era a garagem.

    Uma exceção pode ser no caso de uma parada rápida. como para buscar alguém ou almoçar.

    Se a situação for comprovada, a indenização será paga normalmente.

    O que fazer se a seguradora não pagar a indenização do seguro auto mesmo você estando correto com seus deveres?

    Você sofreu um acidente caracterizado como perda total, cuja o seu seguro auto atende.

    Então, entregou todos os documentos dentro do prazo, está com o pagamento em dia e cumpre todas as obrigatoriedades acerca da apólice.

    Mesmo assim, a seguradora se nega a pagar a indenização.

    Se a seguradora não pagar a indenização do seguro auto, mesmo você tendo agido de maneira correta com a empresa, será preciso que você exija seus direitos.

    Para isso, leia novamente a apólice, converse com seu corretor e garanta que seus direitos serão cumpridos.

    É importante verificar qual o motivo da recusa.

    A seguradora deve explicar o que está acontecendo para que o valor da indenização não seja pago.

    Conforme as informações passadas por ela é que você saberá como proceder.

    Algumas vezes, a solução é rápida, como entregar os documentos faltantes.

    Mas há casos em que será preciso mover ação contra seguradora que não paga sinistro.

    A recusa só deve acontecer se não houver cobertura para o sinistro, os pagamentos não estiverem em dia ou se o segurado descumprir com alguma cláusula.

    Caso contrário, busque seus direitos se a seguradora não pagar a indenização do seguro auto.

    Um ponto de atenção antes de buscar o que fazer quando a seguradora não quer pagar é prestar atenção ao prazo.

    Pode ser que a empresa não tenha negado o pagamento, mas ainda o está processando.

    Tipos de indenização do seguro auto

    O valor pago ao segurado varia conforme o que estiver estipulado na apólice.

    Por exemplo: em caso de perda total, poderá haver o ressarcimento pela tabela FIPE.

    Esse é o mais comum, apesar de alguns contratos terem valor diferente de indenização integral.

    No caso de perda parcial, a seguradora pagará o reparo, mas o segurado precisa arcar com a franquia.

    A franquia do seguro tem valor fixo ou percentual, que fica determinado na apólice.

    Ela precisa ser paga sempre que ocorre uma perda parcial.

    Ou seja, quando os danos ao veículo correspondem a, no máximo, 75% do valor de mercado do auto.

    Já quando os danos são superiores a 75% do valor do carro, diz-se que houve perda total.

    Como citado, essa é a situação em que a indenização correspondente à tabela FIPE será paga.

    Os valores têm como objetivo permitir a compra de um novo carro, já que o anterior terá sido inutilizado.

    Em ambos os casos, o prazo para pagamento da indenização é de 30 dias.

    Isso a contar a partir da data de comunicação do sinistro e entrega de toda a documentação por parte do segurado.

    Passado esse prazo, podemos entender que a seguradora não quer pagar indenização se não apresentar um motivo para o atraso.

    O que fazer se a seguradora negar o pagamento da indenização?

    Se a seguradora não pagar a indenização do seguro auto e não houver acordo entre as partes, será necessário entrar com uma ação judicial para garantir os seus direitos.

    Você precisará de um advogado.

    A maior parte dos casos dessa natureza são ganhos pelos segurados, que acabam recebendo a indenização negada, mais uma indenização por danos morais e patrimoniais.

    • Sobre o autorDireito trabalhista - Direito família - Direito Previdenciário - Direito Civil
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